Autoras



Ju

Eu sou uma menina brasileira de apenas 16 anos que sonha em deixar sua pequena cidade e viajar pelo mundo, trabalhando com o que ela mais ama: a escrita. Eu não uso tumblr para colocar meus escritos, eu uso meu blog para isso... Eu sou feito de amor, pelo meus ídolos, eu amo mais do que eu, sem eles eu não seria eu. Eles são tudo que tenho, e agradeço a Deus todos os dias para eles. Eles são tudo que eu preciso. Eu sou complicada e confusa, eu tenho muitos problemas, agora eu estou feliz, às vezes triste, isso se reflete em meus escritos e pensamentos .. Eu sou uma sonhadora, mas tenho o pé no chão. Eu acredito em meus ideais, em minhas idéias, não tente me mudar! Estou cansada do mundo, não sinto ódio, apenas desgosto. Pessoas cheias de hipocrisia e preconceitos, falta de vontade e atitude, e isso se reflete não só aqui no mundo virtual, mas também, a nossa volta! Olha o mundo como está, é lamentável.

'' Presa dentro dessa dor, eu descobri que também estou'' Europa - Fresno

Fr

Nascida em 1996. Criada pelos estúpidos de 1968.
O fato de falar sobre mim mesma  sempre me cansou demais, me limitou, trágico. Desde então deixei de viver muita coisa para guardar meus pensamentos, insanos pensamentos para mim mesma, sempre com uma diferença em relação aos outros, daí se da guardar para mim mesma, com outras palavras, eu não era aceita. Desde muito tempo vivia deslocada, só que mais que isso, eu era hipócrita sem nem mesmo ter conhecimento disso. Os anos se passaram, eu achei meu lugar, eu acordei. Dentro de um pesadelo.
Era 2007 e eu os conheci, nem eu tinha consciência de como os amava. Quero ser mais clara, o que me deixa perturbada por não saber que palavras lhe dizer já que estou falando do que mais me importa.
Talvez o que você compreenda aqui não seja o que preciso dizer. Seja mais fácil para mim escrever quando não é sobre a maior coisa que me pertence. Foram quedas feias, inocência quebrada, sonhos destruídos e eu estou aqui. Quando você se dá conta de estar vivendo por pessoas, distante, quase depois de seus sonhos, quase surreais, elas então decidem vim para seu país, como é mesmo?  Real. Não para mim. E aconteceu em dois mil e oito, dois mil e nove, dois mil e onze. Oh meu deus, como eu aguentei? Não ouse me perguntar, eu não sei. Pois aqui eu estou, com toda a minha humildade, com lágrimas querendo se atirar dos meus olhos, falando sobre os quatro caras que distorceram minha vida, dominaram, mudaram, me mudaram. Ah Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter, Harry Judd, me sinto um lixo falando sobre vocês, me sinto impotente, sinto tanto.
Primeiramente odeio as palavras, por não poder fazê-lo. Quando eu digo que os amo, não digo que os amo como vejo por todos os lugares pessoas e pessoas dizendo, só palavras. Eu digo, vocês são tudo que eu tenho, para sempre, vocês são minha vida e tudo depois dela, nada mais para palavras.
E eu sinto muito, por mim mesma, sinto muito por não pertencer à vida, não a vida que eu devia estar, por amar e ter que me afogar nisso, por estar no lugar errado, por abaixar os olhos quando olham nos meus, por todos os “está tudo bem”, sinto por isso. Não há lugar para mim, nem para o que eu sinto, eu os amo.
Cansei de dizer que o mundo é injusto, cansei de me abaixar para pedir ajuda a pessoas que não se importavam e em sua primeira oportunidade apenas me atrapalhava como podia. Cansei da minha fragilidade, cansei das lágrimas, cansei mas não tenho como fazer nada.  Estou parada esperando para que eu possa me mover, esperando meu tempo, estou morta e viva.
Distraindo com a música, tenho que agradecer aqueles que a fazem, vocês fazem magia, não posso citar todos aqui, mas obrigado por toda força. Procuro palavras pra que um dia possam me entender.
Desnecessária. Terei que lutar por mim mesma, esperando que eles saiam do meu caminho.
Faço o que faço para me distrair, sempre deixando minha desorientação por todos os cantos. Não sou muito estabilizada, irônico por ser alguém que nunca saia do mesmo lugar.
Se você quer saber, meu nome é Francielle, tenho 15 anos e estou no segundo ano do ensino médio. Me alimento de música, me distraio com livros e "arte". Uso as palavras, que são quase inúteis, e vivo em um mundo que não é meu, erro. Não vivo, apenas estou nele. Não tenho para onde ir, apenas estou aqui, esperando. Sinto muito.